26.SEFV-Simulação de Efeitos Físicos e Análise de Vulnerabilidade

A análise de efeitos físicos de cenários acidentais leva às diferentes rotinas de simulação dos eventos relacionados. Utilizamos desde sua versão 1.0 (1991) o software Effects da TNO (NED) hoje da Gexcon, já na versão superior a 10. Todos os algoritmos do programa Effects podem ser verificados nos Colored Books do Comité de Desastres Europeu, o que permite a transparência do seu uso em casos comparativos com outros software por parte dos órgãos de regulação. As saídas das simulações do Effects, nós alimentamos em software SIG-tipo Q-GIS para realizar cálculos precisos de vulnerabilidade e com base em dados geográficos e populacionais para o cálculo de danos a pessoas, grupos sociais, ativos e meio ambiente, tudo em imagem de satélite de alta resolução.

Os cases utilizados são da própria Hazards do seu histórico de mais de 30 anos de vida e relativos aos mais diversos estudos, incluindo efeito dominó, cálculos de toxicidade indoor e outdoor, uma diversidade de indústrias, dutos e gasodutos entre outros.
No curso são realizadas simulações com os alunos.

26.SEFV-Simulação de Efeitos Físicos e Análise de Vulnerabilidade

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Conteúdo Programático

1. Metodologias de análise de efeitos físicos. Árvores de eventos. Modelos de escapes de vasos, tubulações, dutos em específico e escapes instantâneos de substâncias.
2. Eventos: escape de líquidos, escape de gás/vapor, escape bifásico, escape de gases liquefeitos, formação de poça, fogo em poça, evaporação de poça, formação de nuvem inflamável e/ou nuvem tóxica, dispersão gás/vapor e análise
3. UVCE (explosão de nuvem não confinada), UVC (nuvem confinada), flash fire, jato de fogo, BLEVE, detonação e bola de fogo.
4. Dispersão de nuvens tóxicas. Análise de toxicidade em condições outdoor e indoor em edificações. Análise de fatores e tempo de fuga e de atuação para emergência. Utilização dos programas Effects 8.1 e Damage1.0 (TNO/Gexcon) para simulação e análise de vulnerabilidade para radiação, onda de sobrepressão e toxicidade.
5. Cases e exercícios: Demonstração de efeitos físico e raios de vulnerabilidade para diferentes substâncias simulando os diferentes tipos árvores de eventos após escape de substâncias inflamável e/ou tóxica.

Pré-Requisito

São importantes conhecimentos básicos de segurança de processos, de planos e sistemas de emergência, legislação ambiental e de segurança do trabalho.

A quem se destina

Técnicos interessados na avaliação de efeitos físicos e vulnerabilidade.

Carga Horária

16 horas distribuídas em dois dias de treinamento. Das 8:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 h.

Ganho Esperado

Aprendizagem na análise de efeitos físicos e sua interpretação, organização da informação para o seu gerenciamento sobre mapas georreferenciado (SIG/GIS) de fábricas e complexos industriais.

Ambiente Regulatório

Norma OSHA 29 CFR Part 1910-119 e diretrizes RBPS do CCPS.

Conceito

Dimensionamento de cenários acidentais, simulando tipos de escapes de substâncias químicas e usando modelos para radiação térmica de incêndios, sobrepressão de explosões, concentrações e doses tóxicas de nuvens de dispersão e muito mais

Metodologia

Avaliação de cenários acidentais diversos com uso de software dedicado, definição da tipologia de eventos e da vulnerabilidade a associada. São fornecidos elementos teóricos básicos para a interpretação dos resultados das simulações.

Ambiente

Trabalho grupal, on-the-job em cursos in Company usando cases e simulações sobre cenários diversos. Uso de programas de simulação de efeitos físicos e análise de vulnerabilidade.

Benefícios

Aprender o uso das análises de efeitos físicos para o gerenciamento em SIG, seja em dutos, plantas e complexos industriais mostrando sobre mapas georreferenciado os cenários e os limites físicos de vulnerabilidade permitindo um planejamento emergencial realista.